sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Palavras ao vento
Fim de ano.
Muitas recordações,revisão de conceitos, arrependimentos, mudanças.
A gente pensa que no ano que se inicia vai ser tudo diferente, as pessoas acreditam mesmo nessas promessas de fim de ano. Afinal, melhor se agarrar a alguma esperança de mudança do que desacreditar de tudo e de todos.Não tem importância aquilo que os outros dizem ou fazem, afinal, é final de ano gente, quando a gente perceber já se foi. E puft. *
Mas na real, qual a diferença do resto do ano com esses dias festivos? Seria a união das famílias? A compreensão súbita das pessoas com o outro? Essa caridade repentina? Sei lá , isso é obra da mania das pesssoas em achar que precisam realmente de uns dias "especiais" pra poder fazer o bem.
Eu acredito e faço votos e promessas no final do ano . Promessas ao vento, não significa que não irei cumpri-las, mas será que é preciso esperar o final do ano pra poder prometer tudo isso?A gente acredita que sim, e acaba fazendo tudo isso somente no final do ano. mas e no ano novo? Cadê toda aquela bondade? Puft*
Sumiu da mesma forma que apareceu. ;s
E agora? Será que agora dá pra parar e pensar um pouco , vale fazer promessas que nunca serão cumpridas ? Não seria melhor agir e mudar um pouco a cada dia do que esperar mudanças estrordinárias somente no fim de ano?
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Do lado de cá
Eu nunca gostei que me vissem chorar, mas isso não impediu que minhas lágrimas caíssem ligeiras e tristes.
Nunca aprovei fofocas e coisinhas ditas pra magoar o outro, mas pra que os outros falassem ou não, nada disso dependia da minha aprovação. Descobri da forma mais difícil que mesmo que eu não gostasse as pessoas falariam, e com essa minha aversão a toda e qualquer tipo de intriguinha mal intencionada todo o falatório acabou várias vezes voltado para mim.
Eu nunca suportei frescurinhas e aquele tipo de pessoa que quer porque quer humilhar os outros, mas só porque eu nunca agi dessa forma, e nunca gostei, não significou que ninguém fosse desse jeito.
Quase nunca neguei ajuda e palavras de carinho a um amigo, sempre que podia eu estava ali, e quando não podia eu dava um jeitinho. Mas percebi que as pessoas são muito diferentes daquilo que eu gostaria. Me magoei com amigos, muitos já bateram a porta na minha cara, não no sentido literal da palavra , mas no figurativo sim...
Já passei dias triste num canto, com uma vontade enorme de chorar porque um amigo qualquer me decepcionou, mas mesmo decepcionada eu ainda me sentia pronta pra ajudar se necessário.
Eu nunca fui de ficar falando, eu preferia ouvir e só dizer o que fosse realmente preciso.
Mas mesmo assim eu fui muito julgada, condenada várias vezes, muitos preferiram não se aproximar por alguma impressão errada, mas eu também fui muito feliz, me senti realizada, ajudei muitos amigos, fui também muito ajudada.
Enfim, do lado de cá a vida é diferente, nem sempre é o que parece , mas e daí?
Cada um é cada um , e a vida segue em frente. ~*
Nunca aprovei fofocas e coisinhas ditas pra magoar o outro, mas pra que os outros falassem ou não, nada disso dependia da minha aprovação. Descobri da forma mais difícil que mesmo que eu não gostasse as pessoas falariam, e com essa minha aversão a toda e qualquer tipo de intriguinha mal intencionada todo o falatório acabou várias vezes voltado para mim.
Eu nunca suportei frescurinhas e aquele tipo de pessoa que quer porque quer humilhar os outros, mas só porque eu nunca agi dessa forma, e nunca gostei, não significou que ninguém fosse desse jeito.
Quase nunca neguei ajuda e palavras de carinho a um amigo, sempre que podia eu estava ali, e quando não podia eu dava um jeitinho. Mas percebi que as pessoas são muito diferentes daquilo que eu gostaria. Me magoei com amigos, muitos já bateram a porta na minha cara, não no sentido literal da palavra , mas no figurativo sim...
Já passei dias triste num canto, com uma vontade enorme de chorar porque um amigo qualquer me decepcionou, mas mesmo decepcionada eu ainda me sentia pronta pra ajudar se necessário.
Eu nunca fui de ficar falando, eu preferia ouvir e só dizer o que fosse realmente preciso.
Mas mesmo assim eu fui muito julgada, condenada várias vezes, muitos preferiram não se aproximar por alguma impressão errada, mas eu também fui muito feliz, me senti realizada, ajudei muitos amigos, fui também muito ajudada.
Enfim, do lado de cá a vida é diferente, nem sempre é o que parece , mas e daí?
Cada um é cada um , e a vida segue em frente. ~*
sábado, 4 de dezembro de 2010
Tá no meu pensamento
Eu sou uma aspirante nata de coisas.
Coisas que não sei explicar ou definir, mas eu as aspiro, eu procuro, eu imagino, eu me perco pensando, procurando, aspirando.
Não é querer o que não tenho, é inventar ou descobrir coisas que um dia com esforço posso conseguir.
Coisas, simples coisas que eu nem imagino, nem mesmo você pode imaginar, mas que chegam à mente como um raio, um relâmpago, clareando tudo, mas da mesma forma que vem rápido saem voando tão alto que nada alcança.
Tá na mente, em lugares onde nada nem ninguém consegue enxergar, vindo quando quer e voltando quando bem entende.
Eu desisti de tentar trazer esses relâmpagos assim, no momento que eu gostaria que eles viessem, aliás, nem sei se algum dia tentei, essa lembrança também se foi, como muitas outras um dia se foram.
E faz diferença?
Na realidade tá na mente, no coração, tá no fundo da imaginação.
E se vem ou não, obra do acaso.
Coisas que não sei explicar ou definir, mas eu as aspiro, eu procuro, eu imagino, eu me perco pensando, procurando, aspirando.
Não é querer o que não tenho, é inventar ou descobrir coisas que um dia com esforço posso conseguir.
Coisas, simples coisas que eu nem imagino, nem mesmo você pode imaginar, mas que chegam à mente como um raio, um relâmpago, clareando tudo, mas da mesma forma que vem rápido saem voando tão alto que nada alcança.
Tá na mente, em lugares onde nada nem ninguém consegue enxergar, vindo quando quer e voltando quando bem entende.
Eu desisti de tentar trazer esses relâmpagos assim, no momento que eu gostaria que eles viessem, aliás, nem sei se algum dia tentei, essa lembrança também se foi, como muitas outras um dia se foram.
E faz diferença?
Na realidade tá na mente, no coração, tá no fundo da imaginação.
E se vem ou não, obra do acaso.
e eu não sei porque, não posso acreditar
Não sei quando nem como algo aqui dentro mudou.
Antes eu era completa e totalmente segura de tudo o que eu fazia ou dizia, hoje já não tenho certeza de mais nada.
Mentiras jogadas deixam marcas.
Palavras ao vento nem sempre sabem o lugar certo de repousar.
Ontem eu dizia com toda a certeza o que seria do meu amanhã, como eu gostaria que cada segundo da vida tivesse determinado significado, o que eu faria ao entardecer do dia seguinte.
Mas hoje os planos mudaram, uma reviravolta aconteceu, e eu nem sei de onde veio o furacão.
O não se tornou presente, o sim ás vezes existe, o talvez é constante, incertezas me consomem.
Acontece.
É, as coisas mudam, as pessoas tomam novos rumos, os planos não permanecerão os mesmos sempre, eu sei disso, mas teoria é teoria.
Na prática tudo muda, tudo.
Preferia não conhecer o desconhecido às vezes, isso pode machucar...
Mas eu ainda nem posso acreditar porque me importo, e daí que as coisas mudam, que às vezes machuca, dizem que a gente aprende não é?
então... eu vou aprendendo.
Antes eu era completa e totalmente segura de tudo o que eu fazia ou dizia, hoje já não tenho certeza de mais nada.
Mentiras jogadas deixam marcas.
Palavras ao vento nem sempre sabem o lugar certo de repousar.
Ontem eu dizia com toda a certeza o que seria do meu amanhã, como eu gostaria que cada segundo da vida tivesse determinado significado, o que eu faria ao entardecer do dia seguinte.
Mas hoje os planos mudaram, uma reviravolta aconteceu, e eu nem sei de onde veio o furacão.
O não se tornou presente, o sim ás vezes existe, o talvez é constante, incertezas me consomem.
Acontece.
É, as coisas mudam, as pessoas tomam novos rumos, os planos não permanecerão os mesmos sempre, eu sei disso, mas teoria é teoria.
Na prática tudo muda, tudo.
Preferia não conhecer o desconhecido às vezes, isso pode machucar...
Mas eu ainda nem posso acreditar porque me importo, e daí que as coisas mudam, que às vezes machuca, dizem que a gente aprende não é?
então... eu vou aprendendo.
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