Eu sou uma aspirante nata de coisas.
Coisas que não sei explicar ou definir, mas eu as aspiro, eu procuro, eu imagino, eu me perco pensando, procurando, aspirando.
Não é querer o que não tenho, é inventar ou descobrir coisas que um dia com esforço posso conseguir.
Coisas, simples coisas que eu nem imagino, nem mesmo você pode imaginar, mas que chegam à mente como um raio, um relâmpago, clareando tudo, mas da mesma forma que vem rápido saem voando tão alto que nada alcança.
Tá na mente, em lugares onde nada nem ninguém consegue enxergar, vindo quando quer e voltando quando bem entende.
Eu desisti de tentar trazer esses relâmpagos assim, no momento que eu gostaria que eles viessem, aliás, nem sei se algum dia tentei, essa lembrança também se foi, como muitas outras um dia se foram.
E faz diferença?
Na realidade tá na mente, no coração, tá no fundo da imaginação.
E se vem ou não, obra do acaso.
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